Todo gestor deseja muito e sempre, os aplausos oriundos da inauguração de uma obra nova que passa a compor a paisagem do município e entra para o histórico de vida pública do ilustre político.
Todos querem ser estrelas, todos pensam em pontuar, em deixar para a posteridade um legado, e esse, só serve se for de concreto, físico, visível facilmente percebido e elogiado por todos. O ilustre gestor espera que até seus adversários manifestem elogios por sua obra, ou como alguns dizem, ”sua nova cria”.
Em nosso município podemos observar inúmeras obras já realizadas pelos gestores que tiveram a oportunidade de estar à frente do executivo municipal. Mas um erro que se comete, talvez pela vontade de querer ser sempre o protagonista, é o de deixar de fazer a manutenção de todos os logradouros públicos existentes, incluindo aí até as próprias ruas que facilmente se enchem de buracos e chegam ao ponto de ficar quase que inviável financeiramente sua recuperação. Digo que esse serviço de tapa-buracos, deveria fazer parte da manutenção diária, porque se assim for feito, menor será o prejuízo. Um exemplo muito claro que temos em Parintins é o muro de arrimo que fica na frente da cidade, a falta de manutenção provocou um grande desmoronamento que poderia ser evitado com a manutenção do muro no período da vazante. Um serviço de manutenção que custaria menos de R$ 300 mil reais por ano, evitaria um prejuízo hoje calculado em mais de 15 milhões de reais.
É tempo de mudar a postura de homem público, esse tipo que se preocupa mais em apagar o que o adversário fez ou construiu, e começar a pensar no patrimônio público, como algo que pertence a todos e não a um gestor que se foi, que passou…
No legislativo não é diferente o comportamento daqueles que sucedem a presidência, todo o legado que é deixado por um presidente que passa, lamentavelmente é visto como algo que deve ser perseguido e destruído, como exemplo temos a Escola do Legislativo, a Rádio Câmara, as obras que contam a História e Memória do Legislativo parintinense, trabalho que deixamos na Câmara com o objetivo de engrandece-la, as leis aprovadas por um legislador não são respeitadas pelo executivo, lamentavelmente por puro capricho ou birra política.
É hora de pensar a vida pública como estadista, e não com individualismo desenfreado, que só procura satisfazer seu próprio ego pensando no público como sua propriedade, pessoal e exclusiva.
MANUTENÇÃO FAZ MUITA FALTA
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