Observa-se que a rotina do dia-a-dia se torna cada vez mais comum e até muito cômoda para algumas pessoas. Nada de novo aconteceu no ano que se passou, e ao que parece, até neste ano de 2018, que é ano eleitoral, as coisas tendem a permanecer como estão.
Nada temos para comemorar, se analisarmos com o olhar crítico da imparcialidade veremos apenas a reforma ou recuperação de alguns logradouros públicos, abandonados pelo ex-prefeito, apenas isso aconteceu, ou seja, não ocorreram os avanços, nada foi acrescentado ao município, nada emblemático, nada de fato significativo, nessa nova administração.(que de nova nada tem)
Temos as reclamações de pequenos empresários que se manifestam dizendo que não aconteceu o que todos esperavam, na educação nada de novo, sem projetos e sem novidades para melhoria na qualidade do ensino fundamental, a saúde com muito sacrifício, principalmente, de todos os profissionais, está capenga e se vive num barril de pólvora que a qualquer momento pode explodir. Na terça-feira dia 27 caminhando pela rua Senador José Esteves várias pessoas assistiam a um pobre cidadão que sofre de transtornos mentais defecando em via pública, animais soltos pelas ruas, cavalos, bois e cachorros cuja cena mais comum é assistir esses animais acasalando em plena via pública, a assistência social continua com um trabalho eleitoreiro, mais voltado para a próxima campanha eleitoral, em promover alguém, e esquece de promover aqueles que realmente necessitam, a segurança pública, que se faz questão de jogar nas costa do governo do estado, vem piorando cada vez mais com o consumo e aumento gritante do tráfico de drogas em Parintins, assaltos a todo instante em plena luz do dia, crimes bárbaros acontecendo, pessoas decapitadas, vítimas inocentes no trânsito, famílias sendo enlutadas por falta de uma ação na segurança pública. Fato, é que os problemas só não continuam os mesmos, é porque eles aumentaram consideravelmente.
A carência e obsessão por aplausos é tão grande que se comemora de forma efusiva a abertura de edital para instalação de uma faculdade privada de medicina. Quem é que não sabe o custo de uma mensalidade nesse curso de medicina? O valor é astronômico, é tão alto que as pessoas mais carentes nada tem a comemorar, pois em Manaus o valor da mensalidade chega a ultrapassar R$ 7.000,00 (sete mil reais). Confesso que quero comemorar a chegada do Curso na Universidade Pública, mas sei que isso não depende de prefeito, vereador ou deputado, os critérios são mais técnicos do que políticos. Ora, se existe a preocupação em ajudar as pessoas carentes num curso como o de medicina, odontologia ou enfermagem, porque não ajudar aqueles que já estão lá fora, na luta, longe de suas famílias, sofrendo para dar conta dos estudos, se o gestor quer fazer algo então cumpra a Lei da Bolsa Superior aprovada e promulgada pela Câmara Municipal Lei nº 0351/2005, mas isso ele não faz por birra, ou por não ser sua cria, lamentável.
Dizer que está tudo bem em Parintins é não perceber o perigo silencioso que nos cerca e já nos afeta, é não perceber que o prejuízo do município é incalculável quando alguém que só pensa em se locupletar às custas da miséria de um povo humilde, sente-se soberano, intocável, um semi-deus.