Superlotadas e Sem Controle Orlas de Parintins Interferem Negativamente no Setor Primário

 

As taxas são cobradas com a permissão da prefeitura e geram em média 3 mil reais por mês.

Com o nível do rio ainda elevado, a orla do bairro da União, situada no lago do Macurany, tem sido a alternativa mais viável para suprir a atracação das embarcações de grande, médio e pequeno porte que, durante o nível normal do rio, boa parte delas atracavam na Lagoa da Francesa.

No entanto, essa superlotação divide opiniões entre comerciantes e responsáveis pela cobrança das taxas, licenciadas pela prefeitura e destinada aos proprietários dos transportes fluviais.

Boa parte dos comerciantes da orla queixam-se que falta organização, pois as embarcações maiores impedem os pequenos produtores de despacharem seguramente os produtos, além de dificultar o acesso aos comércios da região.

Por outro lado, Jucelino Cardoso, gerente do flutuante do Sabá, um dos cadastrados para cobrar as taxas, defende que essa logística oferece segurança aos donos de embarcações e facilita até mesmo a entrega dos produtos.

A Lagoa da Francesa e a orla da União são os principais pontos de atracação das embarcações vindas da zona rural e cidades vizinhas. A carência de uma logística que funcione para todos nessas localidades, afeta o sustento dos agricultores e interfere negativamente a ecoconomia no setor primário do município.

por Aldair Rodrigues – Jornalista 

 

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Categorizado como Artigos

Por Juscelino Manso

Juscelino Melo Manso, parintinense, advogado

1 comentário

  1. A Fábrica de Juta, assim como o galpão da COOPJUTA são duas negligências que ajudariam no escoamento e comercialização de produtos vindos do interior. A Fábrica de Juta pode ser mais uma via de acesso e de regulação da Orla da União assim como do Mercado Municipal e da Francesa. Os locais de atracação estão caóticos, isto é fato! e inviáveis para todas as embarcações. Um crescimento demográfico sem crescimento econômico, causando desigualdades sociais. É geograficamente inviável atender a demanda de uma população em constante crescimento, sem assistência pública para o planejamento familiar. Sem planejamento geográfico, competência e qualificação para tomada de decisões, tudo se torna um improviso medíocre sem interesse em estudar o assunto.

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